(a escala é de 0 a 10)
Quim – 3 – Ok, é verdade que não teve culpa em nenhum dos 5 golos, tal como não teve culpa em nenhum dos 6 golos contra o Brasil. Mas… Um Guarda-redes não está lá apenas para defender o que se vê que é fácil, está lá para também fazer a diferença. O Quim não fez a diferença.
Maxi Pereira – 4 – Mais uma vez o nosso melhor defesa (o que não é grande elogio). Teve os seus erros mas tentou dobrar os centrais como pode.
Sidnei – 2 – O Luisão não jogou mas foi bem representado, aquela lentidão e falta de rins tão característica esteve presente na Grécia. Esteve nos 3 primeiros golos do adversário!!! Uma noite para esquecer.
David Luiz – 3 – Se não teve culpa em tantos golos como o companheiro do lado foi porque na grande maioria dos casos nem estava perto quando eles aconteceram. Tentou várias vezes subir no terreno para fazer a diferença e até marcou o golo do Benfica, mas esteve muito mal posicionado em campo provando que ainda não tem ritmo para jogar como sabe.
Jorge Ribeiro – 1 – Não jogou muito mal, teve culpa no primeiro golo e pouco mais. O grande problema é que sem ser no momento em que demos por ele (infelizmente) aos 40 segundos, nunca mais ele foi visto, nem atacar nem a defender. Foi um jogo completamente ausente.
Bynia – 2 – O Obikwelu trabalhava nas obras até que alguém o aproveitou para o atletismo, porque não tentar o mesmo com o Bynia? É que jogar futebol já percebemos que não é a sua vocação. Ele correr corre, e muito, mas quase sempre ATRÁS dos adversários. Não consegue roubar bolas, falha passes absurdos e ainda faz faltas que muitas vezes comprometem a equipa. Como tem aquele cabelo esquisito e farta-se de correr, ainda há quem se baralhe e diga que ele faz muito em campo, mas objectivamente… corre.
Yebda – 3 – Baralhou-se. Não é fácil jogar com o Bynia ao lado mas também não era preciso jogar como ele. Não conseguiu ajudar a defesa nem o ataque, andou por ali no meio campo a ve-los passar.
Ruben Amorim – 4 – Não sabe jogar mal, mas não foi fácil jogar bem. Foi dos que tentou levar a equipa para a frente, lutou por um resultado melhor, mas a certa altura percebeu que não valia a pena e dilui-se com o resto da equipa.
Reyes – 5 – Há que ter pena de ver um jogador destes a jogar numa equipa que jogou tão mal. Parece que estava a jogar no meio de amadores. Marcou um grande golo (que o Nuno Gomes fez questão de anular), fez uma assistência e ainda diversas arrancadas que ninguém acompanhou.
Nuno Gomes – 2 – Esforçou-se, abriu espaços, usou a experiencia, foi inteligente, etc, etc… Aquelas coisas do costume que se usam para avaliar um jogo do Nuno Gomes. Agora objectivamente, anulou um golo ao Reyes quando nem que tivesse
Suazo – 4 – Foi inconformado. Muitas vezes tentou pegar na bola e fazer tudo sozinho, o que, não sendo a melhor opção, era a única hipótese que tinha. Não esteve bem na finalização.
Urreta – 3 – Não entrou bem, mas depois de passado o nervosismo ainda teve tempo de fazer algumas arrancadas e um bom remate. Mais do que alguns jogadores fizeram durante o jogo todo.
Balboa – 3 – Tal como Urreta tentou dinamizar o ataque e até fez uma exibição melhor que em muitos jogos em que jogou mais tempo e a equipa ganhou.
Carlos Martins – 2 – Entrar quase no fim de um jogo em que a sua equipa está a perder 5-1 não é nada fácil, mas não entrou de cabeça baixa, pegou na bola e jogou ao seu estilo, com carácter!
"Vamos Pablito Aimar
Que la Gloria volverá
Como Kempes y El Piojo
Outro Pibe imortal"
Advinhava-se um jogo complicado, a Académica não perdia em casa há um ano mas, ao contrário do que se esperava, o Benfica dominou por completo a equipa de Coimbra (que o ano passado, na Luz, nos humilhou, vencendo por 0-3), fazendo uma exibição segura e organizada durante os 90 minutos de jogo. Entrámos muito bem no jogo, atacando desde logo a baliza adversária e dominando a Académica, mas os minutos foram passando e o jogo do Benfica foi acalmando. Sempre com o jogo controlado, o Glorioso sentia dificuldades em dar profundidade ao jogo, sentindo claramente a falta de um organizador como Katsouranis, C. Martins ou até Aimar. Binya esteve bem a recuperar as bolas e a destruir jogo e Yebda encheu (mais uma vez) o campo, mas nenhum dos dois tem a capacidade natural de sair com a bola controlada e de a entregar criando perigo.
Nota especial para alguns jogadores: Cardozo tem todas as condições para ser o nosso Júlio Cruz. Esta época tem jogado pouco, com apenas alguns jogos a titular, mas quando é chamado ao serviço, está sempre lá e pronto a facturar, fazendo lembrar o argentino do Inter de Milão, que detém uma média impressionante de minutos/golos por jogo; Ruben Amorim, excelente regresso a confimar que, afinal, é importante na equipa, e aquele que foi a ovelha negra das contratações, afirma-se assim num plantel com mais opções; Nuno Gomes, com uma excelente exibição, e para todos os que o odeiam, ele rubrica exibições deste género, mostrando que, tacticamente, é um dos jogadores mais inteligentes em Portugal, e quem sabe por aí fora...; Reyes fez um jogo excepcional, jogou e fez jogar, e enervou por completos adversários, fazendo o seu jogo, muito serenamente, sofrendo depois as consequências, sendo muito castigado com faltas, algumas duras.
Inicio Oficial da Benfica TV!
Um dia histórico para todos os benfiquistas!
(Um pequeno reparo. Aquando da realização deste post, a data para o início das emissões do canal Benfica TV seria 25 de Novembro. Agora, e oficialmente, o canal Benfica TV tem o início ininterrupto de emissões no próximo dia 10 de Dezembro, às 10 horas. Aproveito também para dizer a todos os Benfiquistas que o canal terá sinal aberto, ou seja, sem assinatura. Uma boa notícia, portanto. Todas as informações aqui.)
Podemos, no entanto, destacar algumas exibições. Começando pela baliza, Quim esteve, como sempre, seguro e isso foi perfeitamente transmitido aos colegas da defesa. Fez uma excelente defesa, na sequência de um livre que foi desviado de cabeça por um jogador do Estrela, evitando o golo, e mais umas quantas saídas a punhos que evitaram o pior. No lado direito, Maxi Pereira fez uma excelente exibição, destacando-se sobretudo nos lances de ataque, sendo dos mais inconformados e fazendo boas combinaçoes com os colegas de ataque. Luisão teve um início de jogo complicado, tendo algumas dificuldades com a velocidade dos atacantes do Estrela, que insistiam em entrar pelo seu lado, atinando no decorrer do jogo com as movimentações dos adversários. A seu lado jogou o Homem do Jogo, na minha opinião. Sidnei fez (mais) um excelente jogo e está cada vez mais a confirmar que é um caso sério de sucesso e que temos ali uma autêntica parede intransponível. Não contente com a excelente exibição que estava a realizar na defesa, foi para a frente e resolveu o jogo, com um excelente remate de pé esquerdo (difícil para muitos avançados, quanto mais para um defesa-central) que colocou o Benfica na frente e permitiu aumentar e manter a vantagem pontual sobre o Sporting e Porto, respectivamente. No meio-campo defensivo esteve o verdadeiro ponto de equilibrio da equipa, Katsouranis, que é importantíssimo nesta equipa. O grego recuperou algumas bolas, conseguindo sair a jogar muito bem e libertando os colegas do meio-campo, para maior influência no ataque. Aimar fez uma exibição dentro do que tem feito até agora, não tão importante e decisiva como as anteriores, mas sempre a espalhar classe.
O Estrela da Amadora está em grandes dificuldades, como toda a gente sabe, mas os seus jogadores têm sido uns "bravos" e mesmo sem receber têm feito bons jogos e ganho alguns. E jogar contra o Benfica é sempre uma dose extra de motivação, muito mais é quando estão sem receber e podem fazer um grande jogo, demonstrando a todos que merecem algum respeito.
Esta era uma autêntica Dream Team.
E como alguém disse "um gigante não fica adormecido para sempre"...
Ultrapassado que está o Porto, em primeiro lugar gostariamos de pedir desculpas aos nossos leitores pela ausência, a falta de tempo é difícil de combater, e não se tratou de falta de entusiasmo perante o que o nosso Benfica apresentou, somos demasiado fiéis para desistir ao primeiro contratempo.
Guimarães vs Benfica 1 - 2
Não fosse a (injusta) expulsão de Reyes e teríamos ganho o jogo com facilidade. Na segunda parte, e depois da expulsão, deu para perceber que sabemos defender e sabemos sofrer para obter sucesso. Excelente vitória para o Benfica.
A caminho do primeiro lugar.
Na minha opinião, o pior jogo do Benfica esta época. Foi demasiado mau ver a equipa a ir abaixo daquela maneira, depois de uma primeira parte boa, com algumas ocasiões de golo, que se fossem concretizadas, matavam o jogo. Pareceu-me que o Galatasaray é uma que joga tranquilo, sem grandes pressões, e isso é o oposto do que se pretende de uma equipa que eventualmente precise de "virar" um jogo. Fiquei com a sensação que jogávamos com uma equipa italiana, que defendia muitissimo bem, practicamente com 6 jogadores. Os dois trincos, Meira e Akman, são jogadores sobretudo defensivos, mas que saem muito bem a jogar. Os dois jogadores jogadores que jogavam pelas alas, fechavam muito bem no meio, o que dificultava a tarefa do Benfica, que com jogava com dois alas sobretudo atacantes e que não ajudavam o meio campo, fazia que fossem 4 jogadores "turcos" para Katsouranis e para o febril Yebda. Foi esta a principal dificuldade do Benfica, que por consequência não conseguia sair a jogar.
Depois de sofrermos o golo quebrámos animicamente, e tudo o resto veio por arrasto. Começámos a correr muito, sem concretizar uma jogada, o Galatasaray cortava qualquer lance com extrema facilidade, e começámos a ficar fisicamente esgotados, a jogar com o coração na boca e isso repercutiu-se no resultado. Sofremos depois o segundo golo, e que golo, numa excelente jogada dos jogadores "turcos" destruiu ainda mais a nossa confiança.
As contas ficaram mais complicadas, somos obrigados a pontuar na Grécia, contra o Olympiacos, o que não é fácil, mas se tivermos a mesma capacidade de reacção que tivemos perante o Nápoles na segunda mão, e apesar de ser "fora de casa", vamos conseguir fazer um grande jogo. Temos jogadores com capacidade de fazer grandes jogos em ambientes adversos, com elevados níveis de pressão, e isso pode fazer a diferença.
E vamos passar, digo eu...
Este foi um jogo estranho, infelizmente não podemos contar com Yebda, um dos jogadores fundamentais do Benfica, e quem o substituiu foi Binya, que não conseguiu ser feliz e terá sido o pior jogador em campo. Quique surpreendeu ao colocar Di María a titular, no suposto lugar de C. Martins e em deixar Suazo no banco, onde tudo indicava que seria titular ao lado de Cardozo. Primeira parte para esquecer, com demasiados erros, e sem ninguém que conseguisse mudar o rumo do jogo.
Ao intervalo, saiu Cardozo e entrou Suazo, que fez a diferença dando mais mobilidade ao ataque, jogando ao lado de Nuno Gomes e criando mais dificuldades aos defesas alemães que estavam a ter um jogo "fácil", controlando com tranquilidade o pouco móvel avançado paraguaio. A qualidade de jogo melhorou, o Benfica conseguiu chegar à vantagem, através de um grande golo de Di María (com muita sorte, mas não deixou de ser um grande golo) e depois chegaram os erros de Quique Flores.
Inexplicavelmente, o espanhol retirou primeiro Reyes, que estava a fazer um jogo razoável/mau (como todos os colegas de equipa), mas que a qualquer momento podia decidir o jogo, colocando o apagado Urreta. Mais tarde, e mais estranho ainda, retirou Katsouranis (bom jogo) e colocou C. Martins. O estranho não foi ter entrado quem entrou, foi ter saído quem saiu. Binya estava a fazer um jogo terrível e continuou em campo, estranhamente. Depois chegou o golo do empate (que curiosamente surgiu depois de uma infantil perda de bola de Binya no meio-campo). Um grande golo de Pantelic (também com alguma sorte, porque ressaltou num dos nossos defesas), jogador que entrou no decorrer do jogo para fazer a diferença, baralhando a nossa defesa e criando muito perigo junto da nossa área.
Mais uma vez valeu, acima de tudo, pelo resultado. Começar a fase de grupos da Taça UEFA jogando fora, e obtendo um empate é sempre bom, agora temos de ganhar os jogos em casa e seguir em frente tranquilamente.
Para mim o verdadeiro PORTUGAL vs SUÉCIA começa aqui, neste palco que acabámos de criar no nosso blog! Penso que a nação que sair vencedora deste embate de titãs sairá vencedora no outro duelo de hoje à noite. Atenção, estes rapazes são pesos pesados da parvoíce, da saloiice e, no caso dos artistas da Suécia, do bizarro e tremendamente estúpido...
Pérola Sueca
Shawn Fernandes
Olympiakos (Gre)
Galatasaray (Tur)
Hertha Berlim (Ale)
Metalist Kharkiv (Ucr)
Publicado por Gustavo Amaral
Este é o homem que merece todas as atenções!
Publicado por Alfredo Costa (Skills)
Para quem não sabe, a Antena 1 tem um dos comentadores mais brilhantes da história da rádio em Portugal. O seu nome é Manuel Queirós e faz o Jorge Amado parecer um menino na arte do conto. Tolkien deve estar a condoer-se, no seu túmulo, de dores de cotovelo. Quanto a mim, resta-me, enquanto mero aprendiz da arte da comunicação, aprender com os melhores...e o melhor, meus amigos, é Manuel Queirós!
Estava o F.C.P a mam...encaixar o terceiro golo quando este colosso da História da Feitura de Narrativas tem um rasgo digno de um eleito entre mortais:
I Acto
“Bom...a mim parece-me, sinceramente, que os jogadores do F.C.P. estão a correr bem menos que os do Arsenal...”
Clichy surge em frente a um jogador do F.C.P. e, mais uma vez, apaga Cristian R. Manuel Queirós, tem mais uma epifania e vocifera em tom perfeitamente insuspeito:
II Acto
“Bem...não querendo insinuar nada, penso que há aqui algo de muito estranho que se está a passar com alguns jogadores do Arsenal...eu conheço a forma de jogar do Clichy e nunca o vi correr tanto, muito menos depois de vir de uma lesão. “(será que o poeta está a dar a entender que os rapazes andaram a comer estrelitas misturados com chocapic ou estará mesmo a falar em doping?...a insinuar não está, ele próprio o disse...hum...er...hum...estou confuso...)
70m de jogo, F.C.P. mam...sofre o quarto golo de penalti. M.Q. insurge-se, da forma mais imparcial possível e surpreende, uma vez mais, o mundo dos romancistas:
III Acto
“...ora bem, tecnicamente, é falta, agora, ao nível do critério deste jogo, não é...”
No final do jogo M.Q. remata, qual Reyes das estrofes:
IV Acto
“o Arsenal foi mais forte do que o F.C.P., mas penso que o primeiro golo do Adebayour foi obtido com sorte...e o penalti não devia ser marcado (segundo o poeta vários outros árbitros não marcariam esta falta...parece-me um argumento válido...não?)...”
V Acto
“não se entende..não faz sentido, o miúdo só não devolveu logo a bola e empurrou o adversário...”
7 - Dizem os entendidos que não é lateral direito mas, mesmo não o sendo, é talvez o melhor dos últimos anos. Esteve sempre atento, não concedeu espaços e ainda teve oportunidade de, sem grandes virtuosismos é certo, subir pelo seu flanco e criar perigo na área do Sporting.
5 - Corre muito menos que Leo, mas compensa com inteligência. Não fez um jogo de encher o olho, preferindo remeter-se para tarefas defensivas. Não comprometeu.
6 - Não tão exuberante como em outras partidas anteriores, é um jogador que parece não saber jogar mal. Mesmo quando as coisas não resultaram como queria, correu, lutou e tentou comandar as tropas. Na segunda parte, com Katsouranis atrás de si, teve mais liberdade para atacar e isso viu-se na qualidade do seu jogo e de toda a equipa.
8 (homem do jogo) - Reyes é uma incógnita no futebol português. Como é que um jogador deste nível não está nos melhores campeonatos do mundo? Felizmente para o Benfica ele está em Portugal e temos que aproveitar enquanto isso acontece. O Sporting foi mais uma vítima da sua fantasia. Quem tentou contar as faltas sobre ele cometidas precisou das duas mãos e mais umas emprestadas, pois os jogadores do Sporting mostraram-se incapazes de o travar de outra forma. O Benfica ainda tem que se habituar a jogar com Reyes, pois o mesmo parece fazer tudo um pouco mais rápido que os companheiros. Marcou um grande golo que já merecia por esta e outras exibições.
5 - Neste jogo pouco mais fez que Nuno Gomes. Embora seja um jogador que a qualquer momento pode fazer um grande remate e fazer a diferença, neste jogo essa diferença não surgiu. Conseguiu muitas vezes proteger a bola dando tempo à equipa para subir. E se o remate aos 10 minutos entra…
Publicado por Gustavo Amaral
Publicado por Gustavo Amaral
Na estreia nas competições europeias e de Suazo com a nossa camisola, o Benfica não conseguiu ultrapassar o Nápoles, perdendo por 3-2 no estádio San Paolo.
Num ambiente infernal, Quique Flores surpreendeu e colocou Urreta a titular na direita do meio-campo, quando se esperava Balboa, Amorim ou até Katsouranis. O Glorioso começou bem e logo aos 3 minutos, Reyes, "do meio da rua" obrigou o guarda-redes do Nápoles a estar mais atento e a defender um potente remate. Dois minutos depois, o nº9 do Nápoles, Dennis, fez Quim brilhar, com outro excelente remate.
O Benfica continuava a jogar bem, com boas trocas de bola entre C. Martins e Yebda e, aos 16 minutos, num pontapé de canto, o Benfica adianta-se no marcador com um golo do estreante Suazo, que desviou de cabeça o centro de C. Martins. Suazo estava realizar um bom jogo, estando mesmo à altura das expectativas. Temos jogador...
No minuto seguinte, e como que de sina se tratasse, o Nápoles empata o jogo, com um golo às três tabelas. Aos 19m, depois de uma excelente jogada, mas com muita sorte à mistura, o Nápoles dá a volta ao jogo e marca o segundo golo, atordoando o nosso Benfica e fazendo com que a partir daí a pressão fala-se mais alto. A defesa ficou baralhada e o Nápoles aproveitou, criando perigo por várias vezes.
Perto da meia-hora de jogo, houve um lance na área em que um dos defesas italianos fez falta sobre Suazo, e o árbitro deixou passar. Árbitro nada imparcial, a cada disputa de bola havia uma falta assinalada contra o Glorioso, Blasi cometeu duas faltas para amarelo, praticamente seguidas e o árbitro só mostrou um amarelo, dando a ideia que o Benfica tem de ficar fora das competições europeias.
Mesmo a acabar a primeira parte, Léo evitou o terceiro golo italiano, cortando a bola em cima da linha, depois de um desvio de cabeça num canto.
Na segunda parte, Quique substitui Urreta por Balboa e o Benfica iniciou o jogo a tentar a posse de bola, fazendo-a circular e esperando um erro do adversário. Sem efeito. O Nápoles, ao bom estilo italiano, fechou-se no seu meio-campo, impedindo o sucesso benfiquista.
Aos 56 minutos, mais um balde de água fria para o Glorioso, cruzamento da esquerda de Maggio, a bola tabela em Léo e entra junto ao primeiro poste, sem hipóteses para Quim. Depois do 3º golo, ficámos estáticos, parecendo que jogávamos com menos um jogador. Os atacantes tinham falta de imaginação, a bola chegava e logo a perdiam, ora com passes errados, ora com jogadas estúpidas...
Ao quarto de hora da segunda parte, golo do Benfica. Depois de um canto e de um ressalto, a bola sobra para Luisão que faz golo. Depois do golo, crescemos um pouco, e arriscámos mais, principalmente pelas investidas de Suazo, que pouco depois ficou lesionado, depois de uma entrada assassina de um italiano. O árbitro, mais uma vez, perdoou a expulsão.
Depois dos 75m, o Benfica pouco arriscou, jogava praticamente com menos um jogador (Suazo, depois da entrada assassina, coxeava) e este resultado não era assim tão mau. 3-2, fora, é recuperável em casa. A poucos minutos do final, e depois de um arranque pela esquerda, Léo fez um excelente passe para Balboa, que recebeu mal e não teve o discernimento necessário para atirar à baliza.
De destacar a boa exibição de Reyes, que começa a mostrar-se, finalmente. Excelente controlo de bola, pautando e acalmando o jogo benfiquista.
Apesar de tudo, uma boa ponta final do Benfica, mas não chegou.
Jornalista Italiano: Sr. Mourinho, disse ao Gazzetta dello Sport que não se sente o melhor treinador do mundo, mas que não há melhor do que o senhor. Não acha que isso é arrogância e vaidade?
Mourinho: Respondo-lhe com uma pergunta: você pensa que é o melhor jornalista do mundo ou crê que há algum melhor que voçê? Se perguntar ao meu preparador, Rui Faria, se acha que há alguém melhor que ele e ele responder que sim, volta já para Portugal, porque eu pretendo trabalhar com os melhores!
J.I: Se eu lhe tivesse dito que sou o melhor jornalista do mundo, achar-me-ia inteligente ou arrogante?
M: Diria que é confiante e que tem grandes probabilidades de trabalhar comigo!
Publicado por Gustavo Amaral
Óscar Cardozo foi afastado dos treinos porque, supostamente, mostrou falta de empenho nos treinos. Na minha opinião mostrou também que não é um bom profissional.
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