Primeiro gostaria de dar novamente os parabéns a Quique Flores. Mais uma vez mostrou que sabe escolher as equipas e adequar as sus escolhas às circunstâncias. Tendo em conta o jogo importantíssimo que temos na próxima quinta-feira, na Grécia, o nosso treinador soube gerir muito bem o plantel e obtivemos uma excelente vitória, mesmo sem, permitam-me dizer isto, as nossas "estrelas" mais brilhantes.
Advinhava-se um jogo complicado, a Académica não perdia em casa há um ano mas, ao contrário do que se esperava, o Benfica dominou por completo a equipa de Coimbra (que o ano passado, na Luz, nos humilhou, vencendo por 0-3), fazendo uma exibição segura e organizada durante os 90 minutos de jogo. Entrámos muito bem no jogo, atacando desde logo a baliza adversária e dominando a Académica, mas os minutos foram passando e o jogo do Benfica foi acalmando. Sempre com o jogo controlado, o Glorioso sentia dificuldades em dar profundidade ao jogo, sentindo claramente a falta de um organizador como Katsouranis, C. Martins ou até Aimar. Binya esteve bem a recuperar as bolas e a destruir jogo e Yebda encheu (mais uma vez) o campo, mas nenhum dos dois tem a capacidade natural de sair com a bola controlada e de a entregar criando perigo.
Advinhava-se um jogo complicado, a Académica não perdia em casa há um ano mas, ao contrário do que se esperava, o Benfica dominou por completo a equipa de Coimbra (que o ano passado, na Luz, nos humilhou, vencendo por 0-3), fazendo uma exibição segura e organizada durante os 90 minutos de jogo. Entrámos muito bem no jogo, atacando desde logo a baliza adversária e dominando a Académica, mas os minutos foram passando e o jogo do Benfica foi acalmando. Sempre com o jogo controlado, o Glorioso sentia dificuldades em dar profundidade ao jogo, sentindo claramente a falta de um organizador como Katsouranis, C. Martins ou até Aimar. Binya esteve bem a recuperar as bolas e a destruir jogo e Yebda encheu (mais uma vez) o campo, mas nenhum dos dois tem a capacidade natural de sair com a bola controlada e de a entregar criando perigo.

O jogo arrastou-se para o intervalo, e no recomeço, e mais uma vez, o Benfica entrou muito bem, com muita dinâmica de jogo. Foi logo de seguida que Reyes, um dos homens do jogo (que tanta porrada levou), teve uma jogada de génio e rompeu a defesa dos estudantes, sofrendo falta indiscutível já dentro da área. Sim, indiscutível. Cardozo não perdoou e voltou aos golos, ele que é neste momento o nosso melhor marcador, com 5 golos.
Daqui para a frente o Benfica limitou-se a controlar o jogo. Suazo substituíu Cardozo a meio da segunda parte e a partir daí começámos a jogar melhor, com maior rapidez e criando mais jogadas de perigo.

O Benfica continua a crescer, com uma regularidade impressionante, fazendo o melhor arranque de época dos últimos 15 anos e sendo a única equipa europeia ainda sem derrotas no seu campeonato. Há muito que não estávamos habituados a ver o nosso Glorioso a jogar bem (pelo menos muito melhor que nestes últimos anos) e a ganhar. Este jogo foi apenas um prolongamento do excelente trabalho que tem sido feito por Quique Flores e por Rui Costa.
Estamos a criar o nosso caminho, a pouco e pouco, ganhando pontos aos nossos adversários e construindo uma equipa, mas sempre com os pés bem assentes no chão.
Assim chegaremos longe.
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