1904

feito por benfiquistas, para benfiquistas


Publicado por Gustavo Amaral

Depois de uma lição dada por Quique fora de campo, Paulo Bento levou outra lição dentro de campo. O treinador do Sporting, nas conferências de imprensa, antes do jogo, lembrou as estatísticas e disse que não perdia na Luz há três anos, enaltecendo o bom momento que o Sporting atravessava. Quique, no seu melhor, respondeu que preferia o caminho da humildade e que não gostava de andar de "peito feito". Bento transmitiu o sentimento aos seus jogadores, e Quique também.

O Benfica venceu por 2-0, sem discussão.

Depois de uma primeira parte estranha, em que as duas equipas se estudavam mutuamente, Quique Flores substitui Amorim (primeira parte menos boa) e colocou Katsouranis, que se juntou a Yebda (mais um excelente jogo, tacticamente perfeito) e soltou C. Martins, permitindo maior liberdade atacante por parte dos avançados, e dando, por sua vez, maior segurança aos defesas.

A partir daqui, o Benfica não mais foi o mesmo. Reyes lutava contra a maré e, quando entrou Aimar, notou-se a diferença. O argentino, mesmo parado, sabe mais que muitos a correr quilómetros. Até que Reyes se lembrou de abater o leão. Inventou um remate, depois de excelente tabela com o mago argentino, que deitou abaixo os jogadores do Sporting. Foi um golo fenomenal, do melhor que se tem visto em Portugal e não só.

Depois disto, tudo o resto é história. O Sporting passou a correr atrás do resultado e o Benfica aproveitou para aumentar a vantagem, depois de um livre cobrado por C. Martins(que, depois do golo, festejou que nem um doido. Obrigado Paulo Bento), Sidnei subiu mais alto que os defesas adversários e "meteu" a bola lá dentro, perante um petrificado Rui Patrício. Mérito para o 24 benfiquista, a bola levava "olhinhos"...

Este jogo provou que estamos no bom caminho, mostrou que, com o muito trabalho que temos pela frente podemos pensar alto e afirmarmo-nos de vez.


Temos equipa!

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